O rato morto de fome ia até a plantação e todo o dia tentava pegar uma espiga de milho, mas como ele era muito pequenino era quase impossível conseguir alcançar.
Ele comia os restos de outros animais que deixavam alguns grãos cair no chão, mas estes não eram o bastante para saciar a fome do pequeno ratinho.
Passado o dia, ele estava andando pela plantação e viu um pássaro trancafiado na gaiola. Ele tinha caído em uma armadilha de caçador. O pequeno rato o ajudou, tirou o pássaro da armadilha e foi novamente pegar uma espiga de milho. Como o pássaro estava assustado, esqueceu de agradecer, e foi embora. Neste dia, o rato também não conseguiu pegar sua espiga e voltaria novamente no dia seguinte.
Passado o dia, lá ia o ratinho, direto para a plantação, estava varado de fome e muito magro, aquele poderia ser o último dia que ele tentaria pegar a espiga, ficou horas e horas tentando, mas a dificuldade era muita, seu tamanho não o ajudava, e sua força muito menos.
Foi quando o pássaro que ele havia ajudado estava passando por lá, e se lembrou que não tinha agradecido por tê-lo salvo, então resolveu descer e agradecer. Ele percebeu que o rato estava olhando fixamente para o milho, e quis retribuir o favor que o ratinho tinha feito por ele e resolveu ajudá-lo. Finalmente o rato conseguiu comer o milho que tanto lhe apetecia.
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